Caixa de Joias
Negro veludo de brilhantes cravejado.
Em cima projeta brilho sobre a Terra,
Em baixo olhar saudoso te erra:
Vermelho, azul, esbranquiçado.
Saudades do que serei e não vivi.
Em filtradas reminiscências vem do sul viajando
Sopro do cruzeiro nos cabelos de Ana Terra revoando
No seio da Terra aconchegado, agora e aqui.
Saciada a face boreal retornas ao lar
Saciada a face boreal retornas ao lar
Contra teu fulgor concorrência não há:
Miríades de diamantes vem ofuscar...
Mas eis que resistem duas estrelinhas brancas...
Brilham discretas pelo dia afora nos olhos dela.
Não sei se as permite ou não as pode ofuscar.
S.E.
Um comentário:
belas palavras...
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